"Mas se alguém não cuida dos seus, especialmente dos da sua família, tem negado a fé, e é pior que um incrédulo" (I Tm 5:8).
Não há proveito nenhum em nutrir "descasos" familiares. Acho um absurdo isso! O amor a um ente querido não é dedicado por aquilo o que ele pode oferecer, muito menos o serviço é prestado por aquilo o que se pode esperar. Amamos, porque somos parte um do outro, porque há cumplicidade, porque há o cuidado e a preocupação de que estamos fazendo como que a nós mesmos.
No entanto, vivemos em uma época de tanto egoísmo que, mesmo onde deveria ser percebida esta propensão, o que se vê é uma terrível disputa pelos "meus direitos!". Isso é resultado da mais pura necessidade que o homem (serhumano) tem de entronizar a si mesmo. Na verdade, quando gostamos de saber que aquela pessoa precisa de nós e por isso dimensionamos nosso grau de importância, estamos apenas medindo nosso valor a nós mesmos e não à verdade exigida na Palavra - o cuidado com os nossos.
O apóstolo Paulo orientou a Timóteo que honrasse aquelas que não tivessem ninguém para assisti-las (no caso, as viúvas que não possuíam filhos ou netos), mas caso estas tivessem quem as assistisse deveriam ser cuidadas pelos seus descendentes - enfatizando que isso é algo agradável ao Senhor (ITm 5:3-5).
Cuidar de nossa casa é algo que, segundo o escritor inspirado, proporciona satisfação ao nosso Deus, mas o descuidar, maltratar, ou até mesmo destratar, nos leva a triste situação de sermos classificados como "pior que infiéis". Aquele que acredita ter estudado o suficiente ou alega ser tão espiritual para desvalorizar aquilo o que nos ensina a Palavra, deveria repensar seus estudos e sua espiritualidade, especialmente, porque não há nada que supere a excelência das Sagradas Escrituras.
Que o Senhor tenha misericórdia de nós!
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