Existem atitudes que deveriam nos remeter a pergunta supracitada: O que estamos fazendo? Um grande exemplo disso estaria ligado ao momento em que adoramos ou louvamos a nosso Deus. Lembremo-nos que o culto é, antes de tudo, a Deus. É a Ele que rendemos toda nossa gratidão, expressão de louvor, em adoração. No entanto, estas coisas parecem não estar tão claras em nossa prática. Um exemplo disso é exibido brevemente abaixo.
Gostamos tanto de entoar louvores que expressam acerca da soberania de Deus: "Nosso Deus...é Soberano. Ele reina antes da fundação do mundo...". No entanto, será que compreendemos o que significa cantar isso? Estamos dispostos ao verdadeiro aprendizado do que representa o Deus que tudo governa? Qual seria o Seu limite? Ou será que o servimos apenas lhe colocando algumas algemas, que regulam suas ações ao nosso senso racional? Parece que não sabemos tanto ou nada sobre esse Deus mesmo...temos apenas noções. Noções de que Ele é Amor, o Perdão, a Vida, o Caminho...e outras coisas boas... Contudo, e quando os textos das Sagradas Escrituras nos mostram Sua severidade quanto aos réprobos, qual é a nossa avaliação? Seria esse o Deus que almejamos? O Deus que servimos?
Mas, espera aí! Deus é quem tem que ser como nós almejamos ou nós devemos ser como Ele deseja? Quem é o Soberano? Acredito que os cristãos contemporâneos tem confundido as coisas. Pensam em Deus como um amuleto, mas não com a real implicação do que significa dizer que Ele é o Senhor. Para aqueles que poderiam ficar pasmados com a exposição plena do cristianismo, aos Romanos, devemos deixar com que o autor inspirado fale:
Diz o apóstolo Paulo:
"Mas, ó homem, quem és tu, que a Deus replicas? Porventura a coisa formada dirá ao que a formou: Por que me fizeste assim?
Ou não tem o oleiro poder sobre o barro, para da mesma massa fazer um vaso para honra e outro para desonra?
E que direis se Deus, querendo mostrar a sua ira, e dar a conhecer o seu poder, suportou com muita paciência os vasos da ira, preparados para a perdição;
Para que também desse a conhecer as riquezas da sua glória nos vasos de misericórdia, que para glória já dantes preparou." (Rm 9:20-23)
Ou não tem o oleiro poder sobre o barro, para da mesma massa fazer um vaso para honra e outro para desonra?
E que direis se Deus, querendo mostrar a sua ira, e dar a conhecer o seu poder, suportou com muita paciência os vasos da ira, preparados para a perdição;
Para que também desse a conhecer as riquezas da sua glória nos vasos de misericórdia, que para glória já dantes preparou." (Rm 9:20-23)
Será que cantamos a verdade em nossos lábios ao dizermos..."Nosso Deus...é Soberano...". O que estamos fazendo? Acredito que nossa limitação não pode nos impedir de orar segundo a nossa real necessidade. Senhor! Carecemos de ti! Somos totalmente dependentes! Faz-nos entender os Seus mistérios...se esta for a Sua vontade...