A santificação consiste na renúncia de nossa vontade em relação a vontade de Deus e em relação a dos homens (próximo), pois sua evidência está no exercício das boas obras, que são expressas nos mandamentos do Senhor (Amarás a Deus...e Amarás ao teu próximo...). Podemos, com isso identificar bons critérios para verificação de nosso avanço como servos (embora a palavra original remeta-nos a ideia de escravos - douloi tou Christou) de Cristo.
O quanto estamos dispostos a abrir mão para exercício de Sua boa vontade? Queremos nos apresentar como santos diante de Deus e isso é de fato uma ordem (Rm 12), mas será que nos disponibilizamos a amar a Ele acima de toda e qualquer coisa em nossa vida? E com relação aos nossos irmãos, ou melhor diria, nosso próximo?
Jesus demonstrou bem quem é o nosso próximo e não são aqueles que podem nos trazer algum benefício, mas sim, aqueles que estão dispostos a ouvir a voz do Senhor (Lc 15 - nessa parábola...publicanos e pecadores). Aqueles que estão necessitados ainda que sejam desconhecidos (Lc 10:25-37 - nessa, um judeu é cuidado por um samaritano). Devemos amar de maneira incondicional essas pessoas, levando-as ao encontro com o Evangelho Puro e Simples. Evangelho que apresenta Jesus Cristo como substituto pelos pecados de todo aquele que crê, para fornecer-lhes a vida eterna.
Entender que ninguém chegará ao céu desprovido de santidade é compreender as Palavras do autor aos Hebreus “Segui a paz com todos e a Santificação, sem a qual ninguem verá o Senhor” (Hb 12:14). Palavras que também foram utilizadas por homens de Deus, em nosso tempo, como as do Bispo inglês J.C.Ryle em seu livro Holiness (Santidade):
"Apelo solenemente a todos quantos lêem essas páginas: como poderemos nos sentir felizes e à vontade no céu, se morrermos destituídos de santidade? A morte não opera automaticamente alguma transformação. O sepulcro não impõe qualquer alteração. Cada indivíduo haverá de ressuscitar com o mesmo caráter com que deu seu último suspiro. Onde será o nosso lugar, se vivermos hoje estranhos à santidade?"
Se somos verdadeiros cristãos, é tempo de abandonar uma vida que não esteja em conformidade com a Palavra de Deus, renunciarmos o nosso eu e dedicarmo-nos ao exercício da vontade soberana de nosso Senhor. Esta, que foi expressa em sua preciosa mensagem consiste em “que amemos uns aos outros” (1 Jo 3:11). Abandonando toda inveja, todo orgulho e revestindo-nos de humildade no temor de Deus (Ef 5:21).
Excelente palavra!!!Estamos no tempo em que já muitos crentes pregam o amor ao próximo e ações deliberadas de afeição sem distinção ,no entanto fora da igreja(templo) nao evidenciam isto em suas ações !!!! quando insultados ou testados pela vida ,a resposta quase sempre e reciproca ao que mundo oferece !! E difícil se despir só orgulho e da vaidade quando confrontados mas acredito pastor que esta e a nossa guerra diária interior ...onde tentamos nos corrigir,exercitando o amor e a intimidade com o espirito Santo !!! Claro que se eu tiver entendido errado me corrija por favor Pastor ,pois estou ainda engatinhando na palavra de Deus preciso de muita ajuda !!!obrigada e que sua vida seja plenamente abençoada !!!!!Andrea Carvalho da Silva
ResponderExcluirObrigado mais uma vez, por seus comentários, querida irmã Andrea.
ResponderExcluirEsta é uma realidade não muito abraçada pelas pessoas. Apesar de conhecerem a verdade, não fazem dela algo prático. Todos temos muito a aprender.
Fique à vontade para contribuir. Estou preparando um novo texto.
Cordialmente
Hoje perdemos um pouco a visão de semeador.
ResponderExcluirPr. David Allen Bledsoe, fala que temos que buscar intensificamento por pessoas de paz e essas pessoas tem 3 características:
1. Ela é uma pessoa perdida,
2. É receptiva as coisas de Deus, tem sede espiritual;
3. Ela é receptiva não só ao evangelho, como também ao semeador, que traz boas novas.
Que vejo hoje é muitas reuniões, congressos, assembleias, show, muito dentro e pouco fora. Está na hora de menos nós e mais IDE. Carlos Eduardo STO
Continuando a minha colocação: Devemos seguir o exemplo do nosso, que exalta em Romanos 5.8 a máxima do amor Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. Não merecíamos nada (ainda não merecemos, mas Ele já veio por nós) e mesmo assim Jesus veio (Ágape) e esse exemplo tem que nos impulsionar a fazer o mesmo, saindo de nossos confortos e nos sacrificando em buscar os nossos irmãos perdidos. Carlos Eduardo STO
Excluir1 PAULO (chamado apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus), e o irmão Sóstenes, 2 À igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, "chamados santos", com todos os que em todo o lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, [Senhor] deles e nosso. Ainda bem que a santificação exigida para a salvação ("Morar no céu")não depende de nós. E que até mesmo a santificação contínua conta com: "Eis que, como o barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão" Jr 18.6; Mas, quando somos julgados, somos repreendidos pelo Senhor, para não sermos condenados com o mundo 1Co 11.32. Nossa santificação contínua significa: Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor 2Co 3.18. Amém?
ResponderExcluirMuito bem, irmão Reginaldo.
ResponderExcluirRealizei um trabalho onde explico e apresento exatamente o ponto salientado por você. No entanto, não devemos esquecer que a bíblia apresenta, quanto a este aspecto dois grandes temas inegáveis. Soberania de Deus e Responsabilidade Humana. Embora, tenhamos a plena convicção do Deus que controla todas as coisas não podemos esquecer que o homem é plenamente responsável por seus atos. Desta forma, não poremos atribuir a Deus culpa pelos nossos delitos.
No que diz respeito a soberania de Deus, apesar de sabermos este aspecto, o Senhor permitiu aos homens conhecer como se dá alguns destes processos, com relação aos aspectos naturais. A chuva, por exemplo, sabemos que é um fenômeno metereológico que consiste na formação de gotas de água que caem sobre a superfície terrestre, e se originam mediante a formação de nuvens no céu. Hoje, já existem até os chamados pluviógrafos para este controle. Compreendemos a sua formação, que pode ser explicada cientificamente.
Contudo, mesmo um fenômeno natural, na Bíblia, está sob o controle de Deus. Cremos que Deus é quem fornece a chuva. No livro de IRs 17-19 vemos como Elias, debaixo da autoridade de Yahweh, proibiu os céus de trazerem as chuvas. Assim, em instância final, não podemos ignorar o controle de Deus.
No que diz respeito a santificação, da mesma sorte, não podemos ignorar e nem deixar de nos alegrar com o posicionamento ao qual fomos imerecidamente postos. Deus fez aos seus filhos santos, por intermédio do sacrifício de Seu Filho Unigênito. Pois é assim que a Palavra diz, que Deus o fez pecado para que fôssemos feitos justiça (2 Co 5:21). Porém, não nos cabe a antinomia (Paulo fora acusado de contrário a Lei), pois existe uma parte que se segue naturalmente na vida dos crentes e que fazia parte da admoestação dos apóstolos à TODA IGREJA.
Rm 6:1 "Que diremos, pois, permaneceremos no pecado para que a graça abunde?"
Fp. 2:12 "De modo que, meus irmãos, como sempre obedeceste em minha presença...efetuai a vossa salvação"
Fp. 3:14 "...prossigo para o alvo..."
Muitas outras admoestações existem e de fato, dizem respeito aquilo o que o próprio Deus tornou possível, por intermédio da presença do Espírito Santo na vida dos eleitos. Ignorar as orientações ou entendê-las de outra forma, senão ao fato de que devem ser observadas, é perder a oportunidade de aprender mais a bíblia. Na verdade, somos compungidos a busca incessante do Senhor, pelo Espírito de Deus, que habita em nós.
Mas, com certeza, ainda temos muito a aprender sobre isso. Que Deus tenha misericórdia de nós, pequenos, pequenos e pequenos aos Seus olhos!